segunda-feira, outubro 23, 2006

VIVIR SIN AIRE



Cómo quisiera poder vivir sin aire...
Cómo quisiera poder vivir sin agua...
Me encantaría quererte un poco menos.
Cómo quisiera poder vivir sin ti.

Pero no puedo, siento que muero,
me estoy ahogando sin tu amor.

Cómo quisiera poder vivir sin aire.
Cómo quisiera calmar mi aflicción.
Cómo quisiera poder vivir sin agua.
Me encantaría robar tu corazón.

¿Cómo pudiera un pez nadar sin agua?
¿Cómo pudiera un ave volar sin alas?
¿Cómo pudiera la flor crecer sin tierra?
Cómo quisiera poder vivir sin ti.

Pero no puedo, siento que muero,
me estoy ahogando sin tu amor.

Cómo quisiera...

Cómo quisiera lanzarte al olvido.
Cómo quisiera guardarte en un cajón.
Cómo quisiera borrarte de un soplido.
Me encantaría matar esta canción.

Maná

"Como queria voltar a esse tempo que a canção me remete onde tudo era perfeito no qual o "tudo" era pura e simplesmente ficção..."

quinta-feira, outubro 19, 2006

O ENTERRO...

Eu fico imaginando como deve ter sido
E me pergunto porque não me convidou
Mas a verdade é que não existe convite
Não pra essa ocasião
Convidar pra enterro é realmente não existe
Mas você podia ter dividido comigo
Me deixou aqui rezando pela recuperação
De quem já estava morto e enterrado

Quando estou só na escuridão do meu quarto
Fico a imaginar se alguma lágrima correu de seus olhos
Enquanto a terra cobria o melhor de nós o melhor de mim
Me pergunto se houveram flores e se você mesmo as colheu
Ou se aceitou a coroa impessoal da funerária

Fecho os olhos e tento reconstruir o momento
Fico vendo você se afastando
E voltando o rosto pra vê lo mais uma vez
Será que em algum instante houve arrependimento?
Será que pensou que eu devia estar ali?

Teria se descontrolado ao chegar em casa
Ao sentir a sua casa vazia o seu mundo vazio
Teria sentido o seu mundo vazio?
Ou sentiu alivio por se desfazer do excedente
Do que sempre transbordava por mais que tentasse conter

E o testamento onde foi parar?
Ele deixou algo pra mim
Algo que você se negou a me dar
Algo que você decidiu que eu não merecia ganhar

Porque ele não ele sempre tão generoso
Me deu de presente sem nada pedir
A razão de viver
Permitiu sem ao menos me conhecer
Que o acompanhasse no caminho rumo a felicidade

Ele nunca me deixaria aquilo que você me enviou com desdém
Aquela dor que não pertencia a ele
Nem a mim e nem a você
Então de quem era?De onde você a tirou?
Não sei mas agora ela é minha
E será eternamente minha
Tudo que você permitiu que ele me deixasse
Foi a dor essa imensa dor

Será que de vez em quando
Nos seus momentos solitários se lembra dele
Se lembra dos sorrisos mais espontâneos que ele te arrancou
Dos abraços bem apertados que só ele sabia dar
Da emoção de vê lo pela primeira vez
E de todas as vezes que o seu coraçao disparou
Com um beijo que era só dele
Será que seu coração alguma vez disparou?
Será que em algum momento sentiu saudade dele?

Você me tirou a chance de me despedir
Como muitos falam dar o ultimo adeus
Como eu falaria dizer o adeus
Porque adeus e só um o único
O primeiro e o ultimo

Você me tirou a chance de ver seu ultimo sopro
Seu ultimo sopro de vida
E eu que sou como São Tomé
Fiquei aqui a desacreditar
Você me tirou a chance de me libertar
A libertação incontestável que só a morte traz

E agora me veio na mente uma pergunta
Daquelas que a gente tem até medo de perguntar
Mas em meio a tantas duvidas...

Será que algum dia você ao menos tentou salva lo?

"Mesmo que todos me digam que morreu e mesmo não o vendo mais em parte alguma ele estará sempre vivo e gozando de plena saúde dentro de mim como no dia em que ele nasceu...Sem nenhum corte sem nenhum cansaço sem nenhuma dor"