segunda-feira, maio 15, 2006

CHÃO DE ESTRELAS



Minha vida era um palco iluminado
E eu vivia vestido de dourado
Palhaço das perdidas ilusões
Cheio dos guisos falsos da alegria
Andei cantando a minha fantasia
Entre as palmas febris dos corações

Meu barracão lá no morro do salgueiro
Tinha um cantar alegre de um viveiro
Foste a sonoridade que acabou
E hoje quando do sol a claridade
Cobre meu barracão sinto
saudade da mulher pomba-rola que voou
Nossas roupas comuns dependuradas
nas cordas qual bandeiras agitadas
pareciam um estranho festival
festa dos nossos trapos coloridos
a mostrar que nos morros mal vestidos
é sempre feriado nacional

A porta do barraco era sem trinco
E a lua furando nosso zinco
salpicava de estrelas nosso chão
E tu, tu pisavas nos astros distraída
Sem saber que a ventura dessa vida
É a cabrocha, o luar e o violão


Silvio Caldas/Orestes Barbosa

Post em homengem A mais nova Violonista
Aline Siqueira

2 comentários:

Anônimo disse...

Linda foto e linda homenagem...adorei demais!! Fiquei mt feliz q vc fez isso por mim e ainda mais com essa msk q vc sabe q eu amo. Tô meio chateadinha agora, tem relação com isso sabe...ms dpois a gnt conversa.
Valeu msm, te amo!!

ps: a cabrocha eh qm? rs

Flavio Fox Mulder disse...

Ñ qr + ir ao cinema sozinho.

Estava vendo umas fotos e disse q eram do tempo em que era feliz e não sabia.
Por que parece q só pecebemos isso depois q passou...
Por que parece que quando temos menos recursos e mais dificuldades somos mais ligados aos outros... Por que pra mim é tão difícil ser sozinho...
"Pomba rola' não voou. Se foi...
Cada dia doí mais sem ela...Chega.

Seu blog está lindo.
Vou voltar para portar mais. Prometo.Promessa é divida
Gostei de saber do novo passo da Line. Parabéns para ela.
Beijão Pris! Eu volto.
Não é uma ameaça...