quarta-feira, janeiro 03, 2007

UM AMOR PLATONICO

Seus olhos claros que eu até podia jurar serem verdes mas não sei ao certo porque ao fita los me sinto cega daltônica impossibilitada de atinar... As vezes fico a imaginar seu cabelo vermelho, ao menos devia ser, e o contraste com a pele branca alva e macia que ao fechar os olhos posso sentir roçando a minha suavemente como tudo em ti e toda essa calmaria que te cerca ao mesmo tempo que tranqüiliza , suga e encanta com o seu jeito de falar puxando o X mistura de carioca com resquícios de um provável aparelho usado na adolescência...E por algumas vezes uma nuvem de timidez paira sobre você o que te faz ainda mais irresistível quando baixa os olhos e torna a levanta los já totalmente auto confiante porém sem nenhum vestígio de arrogância e ao te observar fico a me perguntar como consegue. As vezes tenho convicção de que não pertence a esse mundo é como um anjo que caiu aqui por engano...Sim sem duvida é anjo ao menos pra mim ouso dizer que os meus dias ainda são ao menos suportáveis pela sua piscadela diária e o sorriso no canto da boca que me lança no encontro tão esperado...As vezes me perco em devaneios tentando compor como seria a nossa vida eu sentado ao pé de ti ouvindo as suas estórias e nesses preciosos minutos toda a sua inteligência de caráter que tanto me fascina seria minha somente minha e faríamos amor pela a noite adentro e depois dormiria aninhada em seus braços...E ao amanhecer olharia em seus olhos claros, que já pouco importaria serem verdes, e veria em seu reflexo uma mulher plenamente feliz...

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